Poema do Raid
Conscientemente escrevo e, consciente,
medito no meu destino.
No declive do tempo as horas correm,
deslizam como a água na areia, até que um dia
um possível raidista treina,
e treina,
treina displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Treina, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde o km´s de treino deixaram marcas;
e sorri, quase ri, do intimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo móvel, exhumado
da vala do poema
Na História Natural das corridas
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança de chegar ao fim outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendidos na areia de Tróia, expostos e descobertos
exemplares curiosos de uma demanda já ultrapassada,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
dos RAIDISTAS, seres que entre outros seres
atravessaram o inferno
Com isto espero contribuir para a Força Interior de todos
Caro amigo, bonito poema, espero que a intenção ajude a superar a dificuldade que alguns ainda têm de enfrentar aquele imensa e longíncua curva à esquerda até dar de caras com duas maravilhas da Natureza, Tróia e Arrábida.
ResponderEliminarEste ano quero repetir e continuar a aprender.
Agradeço as mensagens de apoio que me enviou.
Abraço.
Parro
ResponderEliminarSó falta a música. Haverá aí alguma que se ajuste ao poema? O da Ponte do Rio Kwai não dá, já testei e nada. A nossa (do Pára&Comando) "The Green Berets" também não se ajusta.
A única que se deve ajustar é a música dos nossos passos quando os RAIDISTAS, virem a meta em Tróia depois do inferno passado.
Abraço Luís e boas férias!